Fratura do tornozelo é a mais comum do membro inferior

Basta uma queda, uma torção, um descuido e pronto: o resultado é um tornozelo fraturado. As fraturas do tornozelo correspondem a 9% do total das fraturas, acometendo, principalmente, homens jovens e mulheres idosas.
Vários são os mecanismos de ocorrência destas fraturas, desde uma simples virada dos pés (entorses) até acidentes como os de trânsito, quedas de altura e as lesões esportivas, também muito frequentes.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, acidentes de trabalho também estão entre as causas frequentes destas fraturas. Em 2021, fraturas da perna incluindo o tornozelo geraram 20.737 benefícios do INSS, estando entre as 10 maiores causas de afastamento do trabalho naquele ano.
De olho no passo
O tornozelo é uma estrutura que deve ser estável e também flexível, permitindo que os movimentos do pé sejam precisos e tenham força suficiente para impulsionar o corpo, e também absorver os impactos contra o solo.
Qualquer fratura que acometa as articulações e estruturas relacionadas é capaz de levar a uma limitação funcional permanente.
Existem diversos graus de lesões nos tornozelos, desde traumas leves a graves, ocasionando o deslocamento completo dos ossos do tornozelo associada à fratura, chamado de fratura-luxação do tornozelo.
Na maioria dos casos, o tratamento requer cirurgia devido a fraturas das articulações, que necessitam de realinhamento e fixação para recuperar o movimento e evitar o desgaste, que se não tratadas, podem levar à artrose.
Prevenção
Atitudes simples podem prevenir lesões no tornozelo, mesmo que ninguém esteja livre delas. Saltos altos e tamancos oferecem riscos, portanto, sinal de alerta para eles. Para quem pratica esportes, é bom ficar de olho nos tênis e chuteiras. Eles devem encaixar-se perfeitamente nos pés a fim de evitar torções.
Já para os idosos, vale cuidar com tapetes em casa, pisos escorregadios e os chinelos usados com meias, principalmente no inverno. Muitas vezes, a armadilha é criada por nós mesmos.